Visão
Computacional
1. Representação
de
imagens
2. Filtragem
de imagens
3. Detecção
de Bordas
4. Segmentação
Simples
5. Crescimento
de Regiões
6. Segmentação
com
Filtros
7. Segmentação
a Cores
8. Análise
de Texturas
9. Análise
de Texturas
Multiescalar
10. Redes
Neurais
11. Morfologia
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12. Convolução
13. Esqueletonização
14. Técnicas
Estatísticas
15. Fractais
16. Reconhecimento
de
Formas
17. Representação
de
Objetos
18. Quadtrees
e Octrees
19. Visão
Estereo
20. Inteligência
Artificial
21. Controle
de qualidade
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24. Sensoriamento
remoto
Prof.
Aldo von Wangenheim
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Técnicas de Análise
de Imagens para o Controle de Qualidade e Inspeção de Produtos
Industriais
Apresentações
-
Controle
da Qualidade em Indústria Madeireira - Uma Introdução
Apresentação
de Cláudia Dell'Agnolo, 2001
-
Medição
de Bobina de Papel Utilizando Visão Computacional
Apresentação
de Alex Moretti, 2001
Material Geral
Nesta parte da disciplina
serão vistas algumas técnicas para o controle automática
da qualidade. Isto é realizado através da Inspeção
Visual de Produtos por Computador. Esta é uma disciplina
da Visão Computacional que se ocupa de métodos computacionais
para a detecção de características específicas
em produtos gerados em uma linha de produção. O processo
de inspeção visual manual de peças ou de matéria
prima, além de ser um processo monótono e sujeito a erros
após certo tempo, é um processo que encarece o produto em
função da demanda de mão de obra que gera. Para otimizar
este aspecto do processo de produção são utilizados
métodos de inspeção visual por computador.
Os métodos de Visão
Computacional aqui utilizados devem satisfazer dois requisitos muito importantes:
-
Devem ser rápidos.
Uma linha de produção não pode se dar ao luxo utilizar
métodos complexos para análise de imagens sob pena de comprometer
a eficiência do processo de produção. Uma solução
de Visão Computacional para o Controle da Qualidade Industrial deve
tipicamente ser tão ou mais rápida quanto um inspetor humano
realizando esta mesma tarefa.
-
Devem apresentar alta confiabilidade.
Como o objetivo dos métodos de inspeção visual para
controle de qualidade é o de garantir a qualidade dos produtos produzidos,
detectando produtos com falhas de produção, estes métodos
devem ser extremamente confiáveis e não devem introduzir
mais incertezas no processo de produção. Métodos de
análise de imagens muito instáveis e que produzem resultados
muito variáveis não podem ser aplicados aqui. Uma solução
de Visão Computacional para o Controle da Qualidade Industrial deve
tipicamente ser tão ou mais confíavel quanto um inspetor
humano realizando esta mesma tarefa.
Estes requisitos parecem tornar
o processo de desenvolvimento de metodologias de Visão Computacional
para a Inspeção Visual Automática uma tarefa extremamente
difícil. O contrário, no entanto, é o caso. As tarefas
a serem automatizadas em um ambiente de controle da qualidade geralmente
são tarefas extremamente esterotipadas, com variações
mínimas, e que facilitam o processo de desenvolvimento. Podemos
citar as seguintes características principais deste tipo de aplicação:
-
Simplicidade e Boa Definição
da Tarefa. As tarefas de análise de imagens em controle de qualidade
são geralmente tarefas simples e sem muitas var'ações,
que estão bem definidas, como por exemplo: encontrar uma rachadura
em um bloco de cerâmica (procura por linha com determinadas características),
encontrar falhas no tingimento de rolos de linha industrial (procura por
variações anômalas de cor) , encontrar falhas em tecelagem
(procura por variações anômalas de textura) ou encontrar
falhas em matéria prima (variações de coloração,
forma ou tamanho de objetos). Esta simplicidade permite que se utilize
operações de análise de imagens bem conhecidas.
-
Ambiente de aquisição
de dados controlado. Ao contrário de aplicações
como o reconhecimento de faces ou cenas de trânsito, onde as condições
de iluminação e contexto de uma situação em
particular podem variar muito, no controle de qualidade temos geralmente
uma situação onde a aquisição de dados é
realizada sob condições controladas e bem conhecidas, como
por exemplo uma luz ultravioleta de intesidade e direção
bem definidas, uma luz branca difusa de intensidade conhecida, etc. Nestas
aplicações, as condições de aquisição
controladas das imagens permitem supor, ao se desenvolver a aplicação,
que as imagens vão estar sempre dentro de um conjunto de parâmetros
bem definidos e previsíveis. Isto facilita o design de uma aplicação
e favorece a sua robustez.
Um Exemplo de Aplicação
Simples; Controle de Qualidade em madeiras de Pinho
Um problema comum na seleção
de madeiras de pinho é a existência de nós. A existência
ou não de nós visíveis na madeira faz com que tábuas
sejam classificadas em diferentes categorias de qualidade. Abaixo podemos
ver compo uma solução bastante simples utilizando uma limiarização
baseada em histograma detecta nós em madeiras de pinho.
Imagem 1.1: Tábua
com nós.
Imagem 1.2: Mesma
tábua em P&B.

Imagem 1.3: Histograma da imagem
1.2. Supomos que nós são ocorrências raras e mais escuras.
Assim utilizamos geramos um histograma da imagem e o percorremos a partir
dos pixels de menor valor e vemos onde começa a maioria dos valores
da imagem. Supomos que os valores escuros encontrados em menor quantidade
representam falhas. Desta forma definimos um limiar em pixels de valor
= 110 (para uma faixa de 0 a 255).
Figura 1.4: Imagem 1.2 limiarizada
em 110. Os pontos escuros resaltados são os nós. Agora tudo
o que temos de fazer é utilizar um algoritmo simples para encontrar
agrupamentos redondos e escuros na imagem e resolvemos o problema de forma
bastante simples.
Abaixo podemos
ver mais um exemplo, onde a limiarização produziu um valor
levemente diferente:
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7552/9498
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