Sistema de Ensino - Fisilogia Cardíaca  
UFSC CPGCC Luciana Schuch Kreutz Jorge Muniz Barreto
 
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Circulação Sistêmica

Inicia-se no ventrículo esquerdo, passa por todos os órgãos e retorna ao átrio direito. Leva o sangue arterial para os órgãos e retorna ao coração com o sangue venoso.

O ponto de partida da circulação sistêmica é do lado esquerdo. A mais forte entre as duas bombas. A câmara superior, chamada de átrio esquerdo, se enche com o sangue oxigenado vindo dos pulmões. As paredes musculosas empurram o sangue através da válvula mitral. O sangue penetra, então, na câmara inferior, o ventrículo esquerdo, formado pelo músculo mais forte do coração. Quando o ventrículo está cheio de sangue, suas paredes se contraem. A válvula para o átrio esquerdo se fecha. O sangue cheio de oxigênio e energia é lançado para fora do coração, com pressão forte suficiente para atingir o corpo todo. Logo depois de ultrapassada a válvula de saída, começa a maior artéria de todo o corpo, a aorta. Nela, o sangue não encontra uma reta para disparar. Mas cai numa curva acentuada em que sobe e desce.

O coração não se alimenta do sangue que o preenche. Seus músculos precisam de um suprimento externo, como os demais órgãos. É o primeiro a receber a entrega da circulação sistêmica. A circulação coronariana é a primeira a emergir da aorta, já a alguns centímetros da sua raiz, através das artérias coronarianas.

No alto da curva da aorta, o sangue encontra três passagens principais. As aberturas à direita e à esquerda vão para os braços. A outra é a rota para a cabeça. O cérebro consome quase um litro de sangue por minuto. Para garantir que o corpo esteja sempre funcionando, o cérebro é o único orgão que recebe fluxo constante de sangue, mesmo durante o sono. O fluxo principal na aorta prossegue para suprir as porções média e inferior do corpo.

As artérias são mais do que tubos. Suas paredes são feitas de camadas musculares, com papel ativo no controle da pressão sangüínea e no transporte de sangue até onde se precise dele. As artérias, ao longo de seu percurso, vão se tornando cada vez menores e mais finas, formando as arteríolas e, finalmente, os capilares. Nestes capilares, o sangue arterial se transforma em sangue venoso.

Sem o oxigênio e carregado com dióxido de carbono, o sangue inicia sua jornada de volta ao coração e pulmões. Os vasos capilares desembocam em pequenas veias, chamadas de vênulas, que se juntam formando vasos maiores. Duas grandes veias recolhem o sangue venoso e o lançam na aurícula direita: a veia cava superior, que recolhe o sangue das partes situadas acima do coração (braços, cabeça, pescoço), e a veia cava inferior, que recolhe o sangue do resto do corpo.

Durante a circulação sistêmica, o sangue passa pelos rins. Esta fase da circulação sistêmica é conhecida como circulação renal. O sangue que toma este caminho passa por milhões de filtros microscópicos que removem toxinas e o excesso de água. O que não serve é expelido como urina através dos ureteres, outro elemento do sistema de bombeamento do corpo. O sangue também passa pela circulação intestinal. Nesta fase o sangue recebe os nutrientes da alimentação e retorna para o coração através do sistema venoso chamado sistema porta, que primeiro passa pelo fígado, que extrai alguns elementos do sangue, principalmente a glicose e estoca para uso futuro.

 

 
Sistema desenvolvido por Luciana Schuch Kreutz com auxílio do Professor Orientador Jorge Muniz Barreto. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - Curso de Pós-Graduação em Ciências da Computação (CPGCC) - Laboratório de Conexionismo e Ciências Cognitivas (L3C). E-mail schuch@inf.ufsc.br